A importância da imigração e colonização européia


FOTOS ANTIGAS












A importância da imigração e colonização européia no final do século XIX, está presente na cultura de Amargosa e nas construções ainda existentes, seja ela italiana, portuguesa ou espanhola que se estabeleceram na cidade. A maioria entrou no comércio com os armazéns de secos e molhados, empórios, na exportação e importação e na área rural com plantio de café e fumo.

FONTE:
http://edson-andrade.blogspot.com.br/p/historia-de-amargosa.html

https://www.google.com.br/search?ei=uRg5WoKQM8OgwgTz67bgBg&q=fotos+ANTIGAS

FILHO ILUSTRE

Pedro Calmon (1902 – 1985)
Pedro Calmon Muniz de Bittencourt nasceu em Amargosa, Bahia, em 23 de dezembro de 1902. Nasceu numa casa que ainda hoje preserva em sua estrutura as mesmas características da época, localizada na Praça Tiradentes.
Foi escritor, jurista, professor, historiador e político. Membro da Academia Brasileira de Letras e várias outras instituições acadêmicas. Filho de Pedro Calmon Freire de Bittencourt e de Maria Romano Muniz de Aragão de Bittencourt.
Pedro Calmon estudou em Salvador e ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, em 1920. Em 1922, transferiu-se para o Rio de Janeiro, convidado por seu padrinho, Miguel Calmon, para secretariar a Comissão Promotora dos Congressos do Centenário da Independência. Bacharelou-se em Direito, em 1924, na Universidade do Rio de Janeiro.
Em 1925 ingressou no Museu Histórico Nacional, como conservador. Em 1934, tornou-se livre-docente da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Em 1935, elegeu-se deputado federal, pela Bahia. Em 1939, tornou-se catedrático da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil e reitor, de 1949 a 1966. Durante o regime militar proibiu a entrada da polícia militar na Universidade do Brasil, dizendo: "aqui, esses beleguins de tropa militar não entram, porque entrar na Universidade só através de vestibular".
Em 1945, foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras e foi o delegado brasileiro na Conferência Interacadêmica para o Acordo Ortográfico, em Lisboa. Em 1950, tornou-se ministro da Educação e Saúde no governo do presidente Dutra. Doutor honoris causa da Universidades de Coimbra e professor das universidades do México, San Marcos, Quito e Nova York, entre outras. Em 1968, tornou-se presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Pedro Calmon casou-se com Hermínia Caillet Calmon de Bittencourt, com quem teve dois filhos. Morreu em 1985.
Seus textos e seus vários livros sobre história ainda são uma importante fonte de pesquisa acadêmica.

Fonte: http://www.historia-brasil.com/bibliografia/pedro-calmon.htm



SEMINÁRIO DE HISTORIOGRAFIA


TURMA DO POLO AMARGOSA



ESSA É A TURMA DE HISTORIA DO POLO AMARGOSA

VISITA DO PROFESSOR OSVALDINO








A “REGIÃO” DE AMARGOSA: ENTRE PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES









A história de Amargosa marca um período de apogeu, ainda pouco estudado, quando o Município se destacava enquanto principal pólo regional da economia cafeicultora da época

A cidade beneficiada pelos recursos do café remodelou seu quadro urbano, sobretudo, a partir da construção de importantes obras, dentre elas o Jardim Lourival Monte (1934), a Igreja Matriz (1936) e o Cristo Redentor. O ideal de progresso, inspirado nos grandes centros urbanos e idealizado pelas camadas brasileiras mais abastadas, foi interiorizado para o restante do país, e, possivelmente, a cidade de Amargosa tentou acompanhar as transformações. A Crise de 192919 teve grande repercussão para economia cafeeira no Brasil e seus efeitos fizeram-se sentir em todo o país. Assim, Amargosa aos longos dos próximos anos sofreu uma crise financeira, embora ainda exercesse grande influência regional (na década seguinte a cidade contou com a criação da Diocese de Amargosa, em 1941, e do Ginásio Santa Bernadete, em 1946). Neste contexto histórico, abriu-se a perspectiva para criação de uma nova identidade: “Amargosa, Cidade Jardim20”.


texto:
A “REGIÃO” DE AMARGOSA: ENTRE PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES- Jaqueline Argolo Rebouças*

MAIS HISTORIA



O primeiro povoamento no local onde hoje se ergue Amargosa era uma aldeia de índios de nome baetinga, que juntamente com os cariris dominavam a região. O solo fértil atraiu a civilização branca, principalmente os povoadores de Nazaré e de Santo Antônio de Jesus que desbravaram as margens do rio Ribeirão e aí se estabeleceram. A denominação de Amargosa, afirma-se, deve-se a qualidade da carne das pombas que habitavam a região, de sabor amargo.
Município criado com a transferência da sede de Vila de Tapera (onde hoje se ergue a cidade de Santa Teresinha) para o arraial de Nossa Senhora do Bom Conselho de Amargosa, por Resolução Provincial, de 21.04.1877. A sede foi elevada à categoria de cidade através Ato Estadual de 19.07.1991.

INOCENTES DIAS

Estou de volta à estrada da memória, em busca de uma Amargosa que preencheu minha infância e boa parte da adolescência, iluminando os mais inocentes dias







da minha vida..

FOTOS DE AMARGOSA






AMARGOSA CIDADE JARDIM



Amargosa Cidade Jardim

  
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HISTORIA DE AMARGOSA

A Região de Amargosa era de domínio dos índios Karirís de língua Karamuru e Sapuyá, que perdurou até meado do século XIX quando os remanescentes foram massacrados pelos colonizadores. Por volta de 1840 começou a formar o próspero povoado iniciado com as famílias de Gonçalo Correia Caldas e Francisco José da Costa Moreira, em volta de uma Capelinha por eles construída.
Fruto da localização e ponto de troca comercial com o sertão, em 1855, foi ereta freguesia a Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas, pertencendo a Vila de Tapera (atual Santa Terezinha). Com o crescimento do povoado, devido ao prospero plantio de fumo e café, em 1878, foi instalada a Vila de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas, sendo que no dia 2 de julho de 1891, aconteceu a sessão solene de elevação de Vila a categoria de cidade de Amargosa, executando o ato de criação de 19 de junho de 1891, do Dr. José.
Gonçalves da Silva, governador do Estado da Bahia. Imigração - A importância da imigração e colonização europeia no final do século XIX, está presente na cultura de Amargosa e nas construções ainda existentes, seja ela italiana, portuguesa ou espanhola que se estabeleceram na cidade. A maioria entrou no comércio com os armazéns de secos e molhados, empórios, na exportação e importação e na área rural com plantio de café e fumo.
Também é necessário ressaltar a importância dos afrodescendentes que aqui chegaram à condição de escravos para executarem o trabalho na cultura do café. As marcas desse povo estão em toda parte, seja na religiosidade, ritmos musicais, folclore, a forma de produção das culturas de subsistência, principalmente na cultura da mandioca.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AMARGOSA
População: 34.351 (Censo 2010)
Área: 463,185 Km2
Gentílico: Amargosense
Altitude: 400m
Aniversário da Cidade
19 DE JUNHO
 CARACTERÍSTICAS
Produção Agropecuária - A pecuária extensiva é a marca do médio e grande produtor, sendo que a pecuária de leite intensiva, inserida no contexto nos anos 70 tinha se mostrado como alternativa tem passado por grandes dificuldades devido ao custo dos insumos. Atualmente, a maioria da população ativa em Amargosa está inserida no setor primário, produzindo na agricultura as culturas de subsistência tendo a mandioca como a mais importante, com ênfase para banana, milho, feijão, fumo e amendoim, que são o sustentáculo da pequena produção. No cacau, café e a cana encontram-se a alternativa da pequena produção.
Comercialização - Das várias formas de comercialização na região, a mais usual é a feira livre, destacando-se como centro de convergência da produção regional, onde se reúnem produtores, intermediários, caminhoneiros e outros agentes. O cacau comercializado por armazém representante de grandes empresas do ramo.
Comércio e Serviços - Amargosa tem uma boa estrutura no comércio. Há grandes supermercados, farmácias e drogarias, lojas de móveis e materiais de construção, revendas de veículos, etc. Na área de saúde, existem, clínicas particulares, centros de saúde da rede pública e o Hospital Geral de Amargosa.
Atividade industrial – não existe
Clima
O clima em Amargosa tem grande variação, abrangendo o úmido, úmido-subúmido, subúmido-semi-árido e semi-árido.
Temperatura Média
24º C
 COMO CHEGAR
Localização - Centro Sul Baiano
Limites
Elísio Medrado a noroeste, São Miguel das Matas a leste; Laje a sudoeste; Ubaíra a sul; Brejões e Milagres a oeste. 
Acesso Rodoviário
BA 046: Ligação entre Amargosa e às Brs 101 e 116
BA 540: Rodovia Amargosa-Mutuípe
Distâncias
240 km da Capital
 TURISMO
Principais Pontos Turísticos
Rio Jiquiriçá
Rio que nasce no Município de Maracás (BA), é um dos mais importantes do Estado. Banha dez Município até desembocar na Praia da Barra do Jiquiriçá, no Oceano Atlântico. É propício aos banhos e aos esportes náuticos e é bastante piscoso e navegável apenas por canoas
Serra da Jiboia.
Ponto culminante só Vale do Jiquiriçá, oferece vista panorâmica de toda a região
Cachoeira dos Prazeres
Possui água muito fria e é usada para a cura da ressaca do São João. Abriga bares e hotéis nas proximidades
Praça do Bosque
Local onde acontece a Festa de São João
 
Praça Lourival Monte
Construída na década de 30 do século passado, é um dos mais belos Jardins do interior do Brasil. Com mais de 15.000m2 e dois estilos, um similar aos jardins franceses, com muitas flores e topiaria (técnica de jardinagem que dá forma à planta), e outro mais clássico, onde está localizado o coreto.
Catedral de Nossa Senhora do Bom Conselho
Patrimônio arquitetônico em estilo neogótico, cuja construção foi concluída por volta de 1936. Fica situada na Praça Lourival Monte.
Praça do Cristo
Após a construção da Catedral, a antiga igrejinha foi demolida e, no lugar, foi colocado um Cristo, obra do artista plástico Pedro Alexandre. Na década de 90, foi construído neste local o jardim Iraci Silva na área onde ocorria a feira livre.
Praça do Bosque
Construída em 1952, é um local bastante arborizado e aconchegante, tornando-se um convite a mais para a diversão e o relaxamento. A área é utilizada para os grandes eventos realizados em Amargosa, a exemplo do São João, eventos religiosos e festivais de música com um caráter mais regional. Nessa praça está localizada a Estação da Estrada de Ferro, uma construção do século XIX, que funcionou até a década de sessenta do século passado. 
Serra do Timbó
A área da Serra do Timbó está inserida no Bioma Mata Atlântica, um dos mais ameaçados do mundo e que abriga parcela significativa da diversidade biológica do Brasil. Originalmente, os domínios da Mata Atlântica cobriam mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, cerca de 15% do território brasileiro. Hoje, reduzida a pouco mais de 7% de seu território original, a serra possui um valor paisagísticas inestimáveis diversas cachoeiras, picos e lindas paisagens.

No local está sendo desenvolvido o Projeto Timbó, uma parceria entre o Centro Sapucaia, a Prefeitura de Amargosa e o Ministério Público para criação de uma Unidade de Conservação em 674 ha de mata doada pelos proprietários da Fazenda Timbó.

FOTOS









O TREM


Em 19 de junho de 1891, a vila de Nossa Senhora do Bom Conselho de Amargosa foi elevada à categoria de cidade, passando a se chamar apenas Amargosa. O nome teve origem na caça das pombas de carne amarga que faziam parte da fauna local, e que atraía caçadores da região, através do convite: “vamos às amargosas”. Um ano depois, a estação da cidade foi inaugurada na Praça do Bosque. "O crescimento da cidade através da economia agroexportadora, baseada no café e em menor escala o fumo, tomou força e conseqüentemente criou-se a necessidade de maior fluidez de pessoas e mercadorias. Atendendo a esta demanda, foi construído no ano de 1892 o Ramal da Estrada de Ferro de Nazaré, interligando Amargosa ao porto de Nazaré (Figura 33). O objetivo consistia em otimizar o escoamento de produtos agrícolas da região e facilitar o comércio com a Europa e os grandes centros. Antes da ferrovia, havia grandes dificuldades em escoar a produção agrícola e de adquirir manufaturados. A implantação da ferrovia significou aumento de progresso e desenvolvimento urbano, social e econômico para a cidade e toda a região. A decadência do café, o desenvolvimento rodoviário depois de 1940, a deficiência do material rodante da EFN determinaram a estagnação e o declínio do ramal, que foi desativado após a encampação da ferrovia pela RFFSA, medida que trouxe sérios problemas para a população de São Miguel das Matas e dos núcleos marginais, que ficaram sem transporte barato para Amargosa" (Robson Oliveira Lins: A região de Amargosa: Transformações e dinâmica atual - Recuperando uma contribuição de Milton Santos, 2007).





DOCE AMARGOSA



https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/17818/1/Robson%20Oliveira%20Lins.pdf

SUAS LINDAS PRAÇAS




A Região de Amargosa era de domínio dos índios  que perdurou até meado do século XIX quando os remanescentes foram massacrados pelos colonizadores. Por volta de 1840 começou a formar o próspero povoado iniciado com as famílias de Gonçalo Correia Caldas e Francisco José da Costa Moreira, em volta de uma Capelinha por eles construída.

Fruto da localização e ponto de troca comercial com o sertão, em 1855, foi ereta freguesia a Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas, pertencendo a Vila de Tapera (atual Santa Terezinha). Com o crescimento do povoado, devido ao prospero plantio de fumo e café, em 1878, foi instalada a Vila de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas, sendo que no dia 2 de julho de 1891, aconteceu a sessão solene de elevação de Vila a categoria de cidade de Amargosa, executando o ato de criação de 19 de junho de 1891, do Dr. José. Gonçalves da Silva, governador do Estado da Bahia. Imigração - A importância da imigração e colonização européia no final do século XIX, está presente na cultura de Amargosa e nas construções ainda existentes, seja ela italiana, portuguesa ou espanhola que se estabeleceram na cidade. A maioria entrou no comércio com os armazéns de secos e molhados, empórios, na exportação e importação e na área rural com plantio de café e fumo. Também é necessário ressaltar a importância dos afrodescendentes que aqui chegaram na condição de escravos para executarem o trabalho na cultura do café. As marcas desse povo estão em toda parte, seja na religiosidade, ritmos musicais, folclore, a forma de produção das culturas de subsistência, principalmente na cultura da mandioca.




Praça do Bosque

Local onde acontece a Festa de São João



Praça Lourival Monte 

Construída na década de 30 do século passado, é um dos mais belos Jardins do interior do Brasil. Com mais de 15.000m2 e dois estilos, um similar aos jardins franceses, com muita flores e topiaria (técnica de jardinagem que dá forma à planta), e outro mais clássico, onde está localizado o coreto. 

Catedral de Nossa Senhora do Bom Conselho 

Patrimônio arquitetônico em estilo neogótico, cuja construção foi concluída por volta de 1936. Fica situada na Praça Lourival Monte. 

Praça do Cristo 

Após a construção da Catedral, a antiga igrejinha foi demolida e, no lugar, foi colocado um Cristo, obra do artista plástico Pedro Alexandre. Na década de 90, foi construído neste local o jardim Iraci Silva na área onde ocorria a feira livre.

Praça do Bosque 

Construída em 1952, é um local bastante arborizado e aconchegante, tornando-se um convite a mais para a diversão e o relaxamento. A área é utilizada para os grandes eventos realizados em Amargosa, a exemplo do São João, eventos religiosos e festivais de música com um caráter mais regional. Nessa praça está localizada a Estação da Estrada de Ferro, uma construção do século XIX, que funcionou até a década de sessenta do século passado. 







HISTORIA

A importância da imigração e colonização européia

FOTOS ANTIGAS A importância da imigração e colonização européia no final do século XIX, está presente na c...